Diretoria da AOJESP se reúne com o delegado chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP
A diretoria da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (AOJESP), representada pelo presidente Cássio Ramalho do Prado; e pela vice-presidente Magali Marinho Pereira, esteve reunida nesta terça-feira (18/04), no Fórum João Mendes Júnior, com o delegado chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP, Dr. Tiago Antônio Salvador.
Na oportunidade, os dirigentes da entidade expuseram diversos casos de violência contra Oficiais de Justiça, como por exemplo o recente ataque brutal sofrido pela colega Mara durante o cumprimento de uma ordem judicial em José Bonifácio; o caso do Oficial agredido no mês de fevereiro em Mogi-Mirim, enquanto cumpria uma medida protetiva de urgência com base na Lei Maria da Penha; bem como o caso do Oficial Marcelo Ribeiro de Barros, que foi baleado no tórax em 2012 quando tentava fazer cumprir uma ordem de interdição judicial no bairro da Aclimação, na região central da capital paulista, no ano de 2012: “Os casos de agressão física, verbal e as ameaças estão se tornando cada vez mais frequentes”, relatou o presidente da AOJESP.
A vice-presidente da AOJESP, Magali Marinho Pereira, que esteve também reunida recentemente com o coronel PM Miguel Elias Daffara, chefe da Assessoria Policial Militar do Tribunal de Justiça São Paulo (APMTJ), salientou a necessidade de um replanejamento no funcionamento da Linha Segura (11 3107-5834), que foi implementada em 2016 a partir de uma solicitação da entidade para ajudar os Oficiais de Justiça em situação de risco. “A linha foi criada para que, caso haja necessidade, o Oficial possa requerer suporte do TJSP e da Polícia Militar”, explanou Magali. De acordo com o delegado Dr. Tiago Salvador, é possível trabalhar com a possibilidade de readequações no sistema, bem como sugeriu uma parceria entre a entidade e a Academia da Polícia Civil Doutor Coriolano Nogueira Cobra. “Possuímos também cursos e treinamentos direcionados à diversas áreas e carreiras fora do âmbito policial”, ressaltou o delegado.
Por fim, o delegado se propôs a analisar o material apresentado pela diretoria da AOJESP para que, em conjunto, tanto a entidade como o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo possam solucionar a questão da violência contra Oficiais de Justiça durante o cumprimento de suas jornadas de trabalho nas ruas.
