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Vitória parcial na ALESP! O PL 752 não será votado nesse ano

No último dia de mobilização dos Oficiais de Justiça na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) neste ano, graças ao trabalho realizado pela categoria e pela AOJESP junto aos deputados, conseguimos sair vitoriosos de forma parcial: O PL 752/21 não será mais votado em 2021, porém, continua a vigilância, união e mobilização para não sermos surpreendidos na volta do recesso parlamentar em 2022. O movimento precisa continuar!

Para abrir os trabalhos na Assembleia, os Oficiais fizeram uma reunião prévia para organizar os trabalhos antes de percorrerem as galerias e gabinetes da casa e foram instruídos pelos diretores da AOJESP sobre a abordagem ao receberem o material elaborado pela entidade, além de traçarem estratégias de argumentação e convencimento dos deputados. O presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado, também explicou detalhes sobre a reunião do Colégio de Líderes ocorrida na última segunda-feira (13/12) para tratar sobre o projeto de lei nº 752/21, onde o secretário-geral, Mário Neto, expôs aos parlamentares os danos que o texto pode causar à categoria e ao jurisdicionado, caso fosse aprovado como está e que acabou sendo um ponto crucial para que o projeto não fosse votado. Na oportunidade, Cássio também reiterou que o trabalho precisa continuar, independente do ocorrido na ALESP: “Demos um passo e conseguimos ganhar tempo. Precisamos ir onde os deputados estão, nas suas bases eleitorais, pois não se encontram somente aqui na ALESP”, disse o presidente da AOJESP, convocando os Oficiais para que seja realizado um trabalho também nos escritórios dos parlamentares em suas bases eleitorais. (veja o vídeo abaixo)

O presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado, durante o início dos trabalhos na ALESP

Após percorrerem os gabinetes para realizar o trabalho de convencimento dos parlamentares sobre os prejuízos que o PL 752 traz à categoria e ao jurisdicionado, os Oficiais novamente se reuniram no plenário Paulo Kobayashi, onde foram informados, por volta das 17:00, que o projeto não seria mais votado nesse ano, além de receberem a presença dos deputados Carlos Giannazi (PSOL), Danilo Balas (PSL), Emídio de Souza (PT), Sargento Neri (Solidariedade), Caio França (PSB), Adriana Borgo (PROS), Rafael Silva (PSB) e Marcia Lia (PT).

O secretário-geral da entidade, Mário Neto, explanou aos participantes e à deputada Adriana Borgo sobre o trabalho apresentado na reunião do Colégio de Líderes, que acabou sendo decisivo para a retirada do projeto: “Levamos as fontes dos dados oficiais que estávamos apresentando e derrubamos algumas premissas falsas na qual o TJSP baseava a sua fundamentação no projeto”, ressaltou Mário.

O secretário-geral da entidade, Mário Neto, explanou aos participantes sobre o trabalho apresentado na reunião do Colégio de Líderes, que acabou sendo decisivo para a retirada do projeto
Mesa de trabalhos com os diretores da AOJESP e a deputada Adriana Borgo (da esq. para a dir): Izidoro Mascagni; Vagner Sperone; Marcus Salles; Magali Marinho; Cássio Ramalho; Dep. Adriana Borgo; Mário Neto; Emerson Franco; Marilda Lace.
Mário Neto durante entrevista para a TV ALESP

Para finalizar, o presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado destacou que “foram semanas gloriosas porém de muito trabalho e, graças à mobilização de vocês e também dos colegas de diretoria da AOJESP que trabalharam diuturnamente apresentando dados oficiais e estudos fundamentados, nós conseguimos alcançar nossos objetivos”, frisou Cássio.

Luiz Felipe Di Iorio Monte Bastos

Jornalista (MTB nº 46.736-SP) graduado pela Universidade Católica de Santos -UniSantos- e pós graduado no nível de especialização pela Fundação Cásper Líbero.

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