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Comissão estuda criar o mês de luta contra o assédio moral

A diretoria da AOJESP e os demais membros da comissão de combate ao Assédio Moral estiveram reunidos (20/6) com o representante do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Antônio Carlos Malheiros.

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O magistrado abriu a reunião destacando os avanços no combate aos casos de assédio moral que chegaram ao conhecimento da Coordenadoria de Apoio aos Servidores (CAPs), mas afirmou que ainda há muito por fazer. De acordo com Malheiros, muitos casos de assédio nascem porque chefes e diretores de cartório reproduzem a postura do magistrado, com anuência do mesmo. “Enquanto não mudar a mentalidade dos juízes, enquanto não preparar os que estão entrando na escola da magistratura e fazer um trabalho de humanização, nós não vamos conseguir. (…) Porque ele se empodera e acaba passando sua divindade para os diretores, supervisores, que vão agir com o jeitão deles. Dificilmente você vai pegar juízes cabeça aberta com diretores prepotentes.”, afirmou Malheiros.

Os representantes dos servidores propuseram que fosse realizado um mês de combate ao assédio moral, com palestras transmitidas simultaneamente para todas as comarcas. O magistrado disse que a ideia deve ser levada à presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, e propôs que fosse realizada uma reunião entre a Comissão de Assédio Moral e o presidente Paulo Dimas de Bellis Mascaretti. “Inclusive para que cobremos a nomeação dos membros da comissão”, continuou Malheiros.

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A diretora da AOJESP, Marilda Lace, defendeu a oficialidade da Comissão de Assédio Moral. “O fato de não haver a publicação dos integrantes não retira a oficialidade da comissão, inclusive porque o reconhecimento da comissão já foi feito no diário oficial”, afirmou a diretora.

João Paulo Rodrigues

Jornalista (MTE 977/AL), Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade Autònoma de Barcelona.

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