A AOJESP, representada pelo seu diretor Mauro Rodrigues Pinto, reuniu-se mais uma vez com as demais Entidades do funcionalismo e Instituições Públicas, nesta segunda feira (02/10), no escritório político do deputado federal Arnaldo Faria de Sá, para discutir e traçar estratégias contra a reforma da previdência e assuntos pertinentes ao funcionalismo público.
Os trabalhos iniciaram com a fala do deputado federal, que falou sobre a condução neste mês da representação pela Procuradoria Geral da República (PGR) da denúncia contra o presidente da República e alguns ministros. Segundo Arnaldo, diante do cenário não há espaço para se tratar de outras matérias, bem como da reforma da Previdência.
Entre os assuntos debatidos, falou-se sobre o esforço para barrar o texto já aprovado na comissão da Câmara, a realização de uma provável aprovação de minirreforma, o afronte aos direitos dos servidores, o extra teto, demandas dos fiscais de renda, precatório (PEC 212/16), bem como assuntos da Alesp (servidores).
Na oportunidade Mauro Rodrigues Pinto, falou sobre uma matéria veiculada num jornal do Sul do país, onde o deputado Rodrigo Maia, presidente da câmara, afirma que não há votos na casa para aprovar o texto, e afirma ainda que se aprovada, deverá ser bem menor do que a esperada pelo Planalto. Ainda segundo o diretor da AOJESP, em outra matéria o economista chefe do Itaú, Mário Mesquita, diz que é possível que a economia comece a acelerar e que ganhe tração em 2018, e que – “Não está mais na nossa conta (instituição financeira), a aprovação da reforma da Previdência neste e no próximo ano”. Mauro solicitou a discussão pelo grupo, bem como com uma explanação pelo deputado federal Arnaldo a respeito das matérias.
Sobre essa declaração o conselheiro fiscal, oficial Mauro, falou que a mobilização contra a reforma da Previdência passa por várias categorias, independente da esfera e níveis. “Somos todos contra o desmonte do serviço público, por uma digna aposentadoria onde nada de direitos sejam subtraídos, e que a mídia é e será sempre contra os servidores públicos, mas estaremos atento a cada passo que configure prejuízo aos trabalhadores e em especial aos nossos associados” afirmou Mauro Rodrigues Pinto.
Uma próxima reunião foi marcada para o dia 6 de novembro 2017.
