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Artigo: “Conscientização, organização e participação do Oficial de Justiça”

Por Magali Marinho Pereira

Um diálogo importante a ser estabelecido entre os servidores públicos e mais especificamente entre os servidores oficias de justiça, é a importância de nossa conscientização, nossa organização e efetiva participação.

É muito comum entre os trabalhadores, sejam eles servidores públicos ou privados, sustentarem que as associações ou sindicatos necessitam levar as reivindicações, organizar os trabalhadores e lutar por seus associados e sindicalizados. Isso é correto em parte, mas devemos sempre ter em mente que essas entidades são formadas por presidente e diretoria, onde 10 ou 20 diretores representam 5 mil, 10 mil ou, no caso dos servidores do judiciário, cerca de 50 mil trabalhadores.

A classe trabalhadora, para lutar por seus direitos e conseguir que suas reivindicações e direitos sejam atendidos, deve ser organizada e participativa. Somente com uma efetiva organização e mobilização da base de servidores que conseguiremos conquistas, frisando-se ainda que, as conquistas só serão mantidas e outras reivindicações serão conquistadas, através de nossa organização. Importante termos em mente que, em matéria de conquista, ninguém “representa” ninguém, em momentos de luta não há como poucos diretores representarem toda uma categoria, pois a presença individual de cada servidor oficial de justiça é imprescindível. Assim, a organização da base de servidores é uma necessidade vital para vencermos os novos desafios que estão por vir.

UNIDOS SEMPRE SEREMOS MAIS FORTES.

Devemos estar atentos ao esvaziamento de nossas funções, a periculosidade de nosso trabalho, as peculiaridades de nosso ofício, não podemos permitir a desvalorização do nosso cargo. Nossa categoria desarticulada e desorganizada estará sujeita a intempéries e se não nos organizarmos e permanecermos unidos para qualquer chamamento ou articulação, poderá ser tarde, poderá ser fatal. Estarmos unidos e conscientizados é uma questão de sobrevivência.

SEM OFICIAL DE JUSTIÇA, NÃO HÁ JUSTIÇA, e devemos lutar para mantermos a imprescindibilidade e importância do nosso cargo.

Magali Marinho Pereira é Oficial de Justiça e vice-presidente da AOJESP

Luiz Felipe Di Iorio Monte Bastos

Jornalista (MTB nº 46.736-SP) graduado pela Universidade Católica de Santos -UniSantos- e pós graduado no nível de especialização pela Fundação Cásper Líbero.

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