AOJESP participa do relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Oficiais de Justiça
A diretoria da AOJESP marcou presença na solenidade de reinstalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Oficiais de Justiça (FPMOJ), realizada na última segunda-feira (9/6), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Representaram a entidade o presidente Cássio Ramalho do Prado e os diretores Emerson Franco, Abel Paes de Almeida, Sandra Corvino e Mário Medeiros Neto, que também preside a AFOJEBRA.
O evento simbolizou um importante momento de articulação e união da categoria, com o ato oficial de posse do deputado federal Coronel Meira (PL/PE) como novo presidente da Frente, substituindo o ex-deputado Ricardo Silva, atualmente prefeito de Ribeirão Preto (SP).
Além de Meira, compuseram a mesa solene o presidente da AFOJEBRA, Mário Medeiros Neto; a presidente da FENASSOJAF, Mariana Liria; e o presidente da FESOJUS, João Batista Fernandes. Também participaram os deputados federais Delegado Caveira (PL/PA), Sanderson (PL/RS), Roberto Monteiro (PL/RJ) e Erika Kokay (PT/DF), que reforçaram, em seus discursos, a importância da valorização dos Oficiais de Justiça como pauta suprapartidária, essencial para a defesa do serviço público e do acesso à Justiça.
Durante sua fala, o presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado, destacou o comprometimento do deputado Coronel Meira com a categoria. “Sempre que precisamos, é ele que corre por nós. É ele que está com o gabinete aberto, perguntando: ‘o que posso fazer por vocês?’”, afirmou.
Cássio também manifestou preocupação com o Projeto de Lei nº 6209/2019, de autoria da senadora Soraya Thronicke, que trata da desjudicialização no judiciário. Para ele, a proposta representa riscos à qualidade da Justiça. “Esse projeto não traz celeridade, ele traz precarização. O Judiciário não vai se tornar mais eficiente ao migrar para o extrajudicial, ele vai se tornar mais caro e menos acessível”, criticou. O dirigente ainda alertou sobre os impactos negativos que a adoção dessa medida causou em países como Portugal.
Ao encerrar sua participação, Cássio fez um apelo aos parlamentares presentes: “Peço empenho aos senhores deputados e senadores para que esse projeto não seja aprovado. Precisamos proteger não apenas a nossa categoria, mas sobretudo a sociedade brasileira”, concluiu.
