Representada pela vice-presidente, Magali Marinho Pereira, a AOJESP participou da reunião de abertura dos integrantes da Comissão de Assédio Moral do TJSP, presidida pelo desembargador Irineu Jorge Fava. A reunião contou também com a participação da diretora da Daps, Patrícia de Rosa Pucci Canavarro e do juiz José Augusto Genofre Martins.
No início da reunião, o presidente da comissão comunicou aos participantes que a Diretoria de Apoio aos Servidores (Daps) é um canal direto e permanente junto à presidência do TJSP, portanto, uma forma de tornar o ambiente de trabalho menos tóxico: “Esta é uma importante ferramenta, pois a blindagem dos servidores assediado é a Daps”, disse o magistrado, citando também que, por conta da prática do assédio moral, existem casos irreversíveis de doenças mentais entre os servidores: “Os gestores assediadores devem ser denunciados, pois somente dessa forma eles mudarão o seu comportamento e passarão a se policiar”.
Dr. Irineu também salientou haver uma necessidade urgente de divulgar o trabalho da Daps, e ressaltou que existe uma ação conjunta entre o órgão e a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) sobre a elaboração de um questionário tanto para o público interno como externo em relação a assédio moral.
Para Magali Marinho Pereira, é importante que os servidores não tenham mais temor em realizar as denúncias sobre assédio moral no ambiente de trabalho: “Caso aconteça algum episódio de assédio, recorram às associações para as denúncias serem encaminhadas para a Daps, e após a Corregedoria. O comportamento do servidor não deve ser mais de submissão e sim procurar os meios necessários para ser acolhido e, dessa forma, trabalharmos em conjunto para coibir os casos de assédio”, finalizou a vice-presidente da AOJESP.
Entre outros pontos debatidos durante a reunião, foi relatado haver a intenção de realizar reuniões bimestrais da comissão e também que, como atuação da Daps ainda é limitada, há a necessidade de buscar maior autonomia via dotação orçamentária destinada à unidade.
