Os servidores do Judiciário paulista aprovaram uma paralisação de 24 horas para o próximo dia 11 de maio. A decisão foi tomada na Assembleia Geral da categoria realizada no último sábado (6/5), de forma híbrida com cerca de 600 participantes, somando aqueles que estiveram presencialmente na sede da Assetj e os que participaram por meio da plataforma zoom. A AOJESP foi representada pelo presidente da entidade Cassio Ramalho do Prado.
O deputado estadual Carlos Giannazi esteve presente e aproveitou para defender a reposição salarial dos servidores e criticar o governo estadual e o Tribunal de Justiça que não pagam os atrasados, apesar da arrecadação histórica no orçamento do Estado de São Paulo.
O índice de reposição foi divulgado há algumas semanas, mas os servidores cobram a reposição salarial acumulada de anos anteriores, que já soma 24,35% em 2023.
Como já é tradição nas assembleias, a Oficial de Justiça Angela Triunfo leu uma poesia para abrir o encontro. Desta vez, a servidora leu o texto do poeta Eduardo Alves da Costa.
Antes de iniciar as votações, os servidores debateram sobre a repercussão das mobilizações do dia 5 de maio, quando servidores de todo o estado fizeram uma paralisação de uma hora, como manifestação na porta dos fóruns. Em seguida, foi a vez de decidir sobre a continuidade da campanha salarial.
Sobre a possibilidade de greve, a plenária votou e decidiu por não deflagrar greve por enquanto. No entanto, votaram e decidiram fazer uma paralisação de 24 horas, no próximo dia 11 de maio, quando os servidores deverão ir ao posto de trabalho apenas para se manifestar na frente do prédio, sem marcar o ponto biométrico.
Nesta segunda-feira (8/5), 72 horas antes da mobilização, o TJSP foi notificado sobre a paralisação geral para atender à legislação vigente sobre greve e paralisações.
Abaixo as mobilizações do dia 5 de maio em Ourinhos e Assis, representando as outras comarcas que também se manifestaram.
