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AOJESP se manifesta no Colégio de Líderes da Alesp e pede retirada dos artigos 6º e 7º do PL 752/21

A AOJESP participou da reunião do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa de São Paulo, realizada nesta segunda-feira (13/12) para falar sobre o projeto de lei nº 752/21 e os danos que o texto pode causar caso seja aprovado como está. Presente na reunião, o presidente da entidade, Cássio Ramalho do Prado, cedeu o seu tempo de fala para que o secretário geral, Mário Neto, falasse representando os Oficiais de Justiça.

O PL 752/21, de autoria do Tribunal de Justiça de São Paulo, tem como objetivo elevar o valor das custas processuais e diminuir drasticamente o valor destinado ao reembolso das diligências da Justiça Gratuita.

Em seu momento de fala, Mário Neto explicou que os Oficiais de Justiça visitam cerca de 7 milhões de residências por ano. “Realizamos o trabalho externo do Judiciário, que não possui viaturas para isso. Então nosso veículo particular é colocado à disposição do estado, servindo como a viatura do Poder Judiciário. Toda a manutenção, seguro, abastecimento, impostos, são por nossa conta. Pagamos para diligenciar para as partes; e em até um mês depois, o TJ nos indeniza”, explicou.

Em seguida Mário contestou as informações equivocadas fornecidas pelo TJSP, que não condizem com a realidade, ao comparar números de 2019 quando não havia pandemia e os números de 2021, completamente alterados pela realidade que se apresenta.

Na apresentação, Mário mostrou a publicação que regulamenta os vencimentos dos Oficiais de Justiça e diversos gráficos que apontam tanto a desvalorização salarial quanto das diligências, já que a inflação dos combustíveis e dos gastos com transporte deram um salto nos últimos anos.

Mário também trouxe dados oficiais do CNJ para comprovar as informações levadas aos líderes da ALESP.

João Paulo Rodrigues

Jornalista (MTE 977/AL), Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade Autònoma de Barcelona.

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